1 – Plantar igreja é mais um discurso da moda.
Já escutou a frase: “vai que a moda pega”? Pois é, o discurso de plantar está na moda há muito tempo. Não foi somente uma “modinha” passageira, pois todos os grandes desafios evangelísticos do Novo Testamento são, basicamente, para a plantação de igrejas. A “Grande Comissão” (Mt 28.18-20), por exemplo, não é somente um chamado para fazer discípulos, mas para batizar. Em Atos fica claro que o batismo significa incorporação a uma comunidade de adoração com responsabilidades e limites (Atos 2:41-47).
O Autor Ed Stetzer escreve que “as primeiras igrejas obedeceram à Grande Comissão plantando novas igrejas em cumprimento às suas atribuições de discipular, batizar e ensinar que deflagrariam o processo de multiplicação da plantação de um número cada vez maior de igrejas.”1
Por esse motivo, a plantação de igrejas não é um discurso da moda, mas algo que vem desde a igreja primitiva e deve prosseguir nos nossos dias, já que é um processo bíblico.
2 – Plantar igreja é algo que não conseguimos fazer.
Você já pensou que todas as igrejas, inclusive a que você participa, teve um início? Como ela começou? Qual foi o trabalho realizado? Qual foi o segredo?
Tenho certeza que a resposta será: foi por meio de pessoas! Pessoas dispostas a compartilhar o evangelho com outras. A razão maior para o nascimento dessas igrejas foi o desejo de glorificar a Deus.
Dessa forma, também nós somos chamados a fazer parte da Grande Comissão e plantar igrejas para que Deus seja glorificado. Podemos nos envolver no processo de plantação de igrejas de várias formas: sendo um plantador, fazendo parte do grupo base da plantação ou auxiliando financeiramente projetos de plantação.
O que precisamos ter em mente é que “Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio” (2 Tm 1.7).
3 – Para que plantar igreja se a minha cidade já tem muitas.
De quantas igrejas sua cidade precisa? Você já pensou nisso? Se considerarmos igrejas como instituições, numa determinada cidade, devemos entender que algumas delas perduram porque são revitalizadas continuamente, mas todas perdem alguma flexibilidade; muitas ficam estagnadas; e uma porcentagem morre todos os anos.
Ao observarmos esse cenário, percebe-se que é necessário um nível suficiente de novas igrejas para que o corpo de Cristo não decline de forma gradual. Mas o objetivo não é somente manter o número de cristãos numa cidade, certo? Mas, sim, alcançar, servir e influenciar a cidade inteira.
Pesquisas mostram que, se houver uma igreja para cada 10 mil residentes, aproximadamente 1% da população frequentará uma igreja. Se a proporção for de uma igreja para cada mil residentes, então de 15 a 20% da população frequentará uma igreja. Se a proporção for de uma igreja para cada 500 residentes, o número pode chegar a 40% ou mais. A relação entre o número de igrejas e os frequentadores é variável, não linear.2
Nosso desejo deve ser o crescimento do cristianismo por meio de conversões, igrejas e influência na cidade. Embora isso necessite muitos tipos de ministérios (projetos sociais, projetos com jovens, escolas cristãs, etc.), a plantação dinâmica de igrejas é o estopim para tudo isso
4 – Para plantar igreja é necessário muito dinheiro, senão não é possível.
No ministério do apóstolo Paulo, o maior plantador de igrejas, é fácil identificar três fases: 1) evangelização, 2) incorporação da comunidade de fé e 3) desenvolvimento de líderes. Esse era o principio básico para a plantação de igrejas no livro de Atos.
Para que tudo isso aconteça não é necessário recurso financeiro. Tudo isso pode ser realizado dentro de sua casa, alcançando o bairro e a cidade. O começo está na sua disposição em evangelizar.
1 Ed Stetzer – Plantando Igrejas Missionais.
2 Estes números foram tirados de um estudo, conduzido pelo Values Research Institute de Nova York e contratado pela organização Redeemer City to City, que examinou a frequência aos cultos e o crescimento de igrejas na cidade de Nova York nas últimas décadas.
Mauro Westphal
Por Missão Zero

Aproveite as oportunidades
“…aproveitem ao máximo todas as oportunidades.” Colossenses 4.5
Discipulado de mulheres é algo que a Jana sempre desejou fazer. E uma maneira que Deus abriu as portas foi através da costura.
Começamos o projeto em 2020. Por falta de recursos para este projeto, não pudemos realizá-lo de novo, pois entregamos as máquinas para abençoá-las ao final do curso, como forma de trazer novas oportunidades e dignidade para elas.
Este ano Deus abriu as portas! Conseguimos comprar todas as máquinas, tecidos … Que alegria! Um privilégio poder crescermos na fé e compartilharmos de Cristo com mulheres com uma vida tão árdua. Algumas nunca pegaram em uma tesoura. A concentração e o desejo de aprender está estampado nos olhos.
Todos os dias começando com o discipulado e depois temos a aula de costura.
Orem por elas! Para que conheçam a Cristo e possam ter suas vidas transformadas pelo evangelho.
Obrigada por aqueles que ofertam nas nossas vidas e, assim, os projetos possam continuar acontecendo em Madagascar! Trabalhemos enquanto é dia!
Que o nome de Cristo seja conhecido e glorificado!!

Missão em um parágrafo – Ribeirinhos
“Não sabia sobre a história de Débora na bíblia” e “Não conhecia nada sobre Dorcas” foram as palavras de algumas mulheres na comunidade em Vila Dedé. Elas estão muito interessadas em estudar sobre as mulheres da Bíblia.
Todos os sábados fazemos estudos. Tem sido uma benção ver o quanto elas desejam aprender com essas personagens. Deus seja louvado sempre!
#somosME
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