Tenho certeza que você já escutou o termo “evangelismo por amizade” ou “evangelismo relacional”. Como as próprias palavras descrevem, é todo o processo de evangelismo que ocorre por meio de um relacionamento com outra pessoa que ainda não caminha com Jesus. Sem práticas de memorização de formas de abordagem metodológica enlatada; sem métodos, estratégias e técnicas evangelísticos, mas, sim, com intencionalidade. Não querendo parecer com conversa de vendedor, mas se relacionando verdadeiramente, se dando a conhecer e conhecendo a outra pessoa.
O escritor Michael Goheen escreveu que o “evangelismo não é gritar de longe. É estar presente nas situações das pessoas e compartilhar nossa vida com elas. Só então ganhamos o privilégio de falar com elas sobre Jesus”. Aqui está a essência do evangelismo por amizade.
Quanto maior for a intensidade do relacionamento, maior será a importância de levar o evangelho com uma apresentação atraente que inclua a humildade, o amor, a bondade, o respeito e a mansidão. O interesse incansável e genuíno pelas pessoas, por suas lutas e tristezas, bem como estar atento a escutar o que elas estão dizendo. Na complexidade de nosso mundo, temos que evitar respostas fáceis e baratas para perguntas difíceis.
O autor Lesslie Newbigin escreveu: “Uma das leis fundamentais de toda a apresentação da verdade cristã em todo o mundo é que essa verdade está vitalmente relacionada a todas as esferas e a todos os problemas da vida, dos mais comuns e triviais como também os maiores”.
Por falar de problemas maiores, o mundo enfrenta uma grande crise por conta da Covid-19. Ainda não é possível estimar as consequências desta crise, pois não temos certeza de até quando o isolamento social será necessário, de qual será o número total de infectados e mortos e de qual será o impacto na economia brasileira e mundial. O que podemos constatar em meio a tudo isso é um crescente aumento da ansiedade e do medo nas pessoas. E aqui está a grande oportunidade de colocar o evangelismo por amizade em prática.
As pessoas estão enfrentando grandes desafios nesse período, e tenho certeza de que elas gostariam de compartilhar seus medos e ansiedades com outra pessoa. Por esse motivo, diminua a quantidade de postagens sobre fé que você tem publicado nas mídias sociais e nos grupos de WhatsApp. Ao invés de fazer isso, ligue para seus amigos não cristãos, para os colegas de trabalho e faculdade e ouça o que eles estão passando. Se relacione e crie laços de confiança. Daí então, por meio de conversas informais, compartilhe da sua esperança em Jesus e como isso afeta a sua vida.
Como escreveu Michael Goheen: “Se nossas lutas contra a morte, a doença e a perda são respaldadas pela esperança e pelo conforto das boas-novas da obra de Cristo, então, é improvável que fiquemos em silêncio quando amigos e vizinhos incrédulos lutam contra a dor”.
Mauro Westphal
Por Missão Zero
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