Comunidade mãe é aquela que assume o papel materno na gestação, nascimento e nas fases iniciais de uma nova comunidade.

Quando uma família decide ter filhos é comum, no nosso contexto, que procurem um médico e façam exames para verificar a viabilidade de uma gestação. O diagnóstico positivo indicará ao casal o sinal verde para a gravidez, ao mesmo tempo pode indicar a necessidade de tratamento que corrija problemas para a concepção.

À semelhança com casais do nosso tempo, existem comunidades que nunca pensaram, que nunca foram estimuladas a ter filhos, ou que simplesmente decidiram não tê-los. Como escreve Ed Stetzer (2015). “A América do Norte está repleta de pastores e de igrejas que não estão dispostos a apadrinhar igrejas-filhas nem fazer os sacrifícios necessários para respaldar o início de uma nova igreja” (p.398). Penso que essa decisão também passa pelos líderes, as vezes preocupados em demasia com a manutenção da própria comunidade já estabelecida.

Toda comunidade saudável tem a capacidade de ser uma comunidade mãe. Ed Stetzer (2015) diz: “Igrejas de todos os tamanhos e idades podem participar do processo de plantar igrejas” (p.391). Talvez mais do que isso, pelo compromisso de levar o evangelho a todas as pessoas, em todos os lugares, tenham o dever de ser comunidade mãe, ou pelo menos participar ativamente da plantação de novas comunidades.

Toda mãe (ou figura materna) tem um papel decisivo no desenvolvimento saudável dos filhos. Na teoria do apego (John Bolwby) o cuidado materno nos primeiros anos de vida da criança precisa ser frequente e constante, gerando segurança. Significa estabelecer uma rotina de proximidade e satisfação das necessidades básicas do filho, que a princípio são alimentação e comunicação. A mãe sinaliza para a criança que estará presente no momento da necessidade e vai criando com ela um apego seguro. Quando isso ocorre, a partir dos 2 anos de idade é perceptível na criança o desenvolvimento da autonomia. Por outro lado, uma mãe apática pode gerar grandes problemas no desenvolvimento do filho.

Trazendo isso para a vida da igreja, significa que a comunidade mãe precisa ser capaz de responder a algumas questões básicas das comunidades que gerou:

1 – Ser suporte institucional e financeiro: a comunidade filha deve sentir a segurança de ter a mãe por perto e poder recorrer a ela em qualquer situação que ainda não consiga enfrentar sozinha.

2 – Mentoria estratégica: a comunidade mãe exerce o papel fundamental de dirigir os primeiros passos do planejamento da comunidade filha, bem como se fazer presente para as devidas correções de rota que forem necessárias. É importante que falem a mesma língua e tenham uma via de comunicação aberta e sincera.

3 – Autonomia e maturidade: à medida que os passos anteriores se estabelecem de maneira saudável, o processo de autonomia da comunidade filha se consolida, e ela se torna madura a ponto de também gerar outras comunidades.

Finalizo com um exemplo bíblico: Atos 13, que fala sobre a igreja de Antioquia. Ela foi mencionada como fruto de evangelismo no cap. 11. Agora, dois capítulos depois, essa comunidade está adorando e jejuando quando o Espírito Santo, protagonista da missão, seleciona Barnabé e Paulo para um novo projeto. Sem restrições ou pré-requisitos a comunidade envia os dois, mostrando ser uma comunidade viva, saudável e disposta ao sacrifício (enviou para fora seus melhores pastores).

Em Atos 14.26-28 vemos Paulo e Barnabé voltando à Antioquia e prestando contas a sua igreja de origem sobre tudo o que fizeram.

Atos 15 aponta mais um episódio digno de nota: o ministério de Paulo, Barnabé e da própria igreja em Antioquia foi questionado por um grupo de judeus. Eles queriam impor aos gentios convertidos as mesmas regras religiosas que praticavam. O versículo 2 relata que Paulo, Barnabé e mais alguns irmãos foram designados a irem a Jerusalém para conversar com os apóstolos e resolver a questão. Vemos, então, a “igreja mãe” dando retaguarda aos seus enviados e segurança aos novos convertidos.

Como a comunidade que você frequenta, lidera ou pastoreia tem desempenhado seu papel materno em relação a comunidades filhas?

Daniel Port

Por Missão Zero

quarta-feira, 03 junho 2020
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Eu quero acreditar em quem você acredita

Não entendi essas palavras na hora de ouvi-las. Por um instante pensei que talvez fosse uma armadilha. Eu tinha retornado ao país depois de mais de 5 anos e estava completamente desatualizada de como a polícia secreta estava operando. Meu amigo podia ser um informante da polícia religiosa. Eu precisava me sentar com ele num lugar onde pudesse indagar mais a respeito. Não é bem-visto pela comunidade local que mulheres solteiras recebam homens em suas casas. Depois de vários dias tentando me encontrar com Cristian, superei meus próprios medos e preconceitos e o convidei para conversar em casa.

Os sinais os acompanhavam

Conforme pregamos e anunciamos a Cristo, sua palavra é confirmada. Tive o privilégio de muitas vezes, ao passar o filme Jesus, poder ver tais ocorrências, especialmente onde o evangelho está sendo proclamado pela primeira vez. Não foi diferente desta vez!
Durante o dia visitamos as famílias. Compartilhamos do evangelho e, no fim do dia, passamos o filme Jesus. Começamos o filme, a vila estava lá para assistir, de repente ouvimos um barulho. Já sabia: “tiros” – os ladrões de gado estão aqui! Algumas pessoas saíram correndo. Mais tiroteio….
A pessoas estava com os corações quebrados, mas o entendimento veio, o Espírito atuou e a palavra se confirmou com sinais, da necessidade do evangelho para mudar a realidade, de que a vida que levam não é o que Deus planejou.

Deus está trabalhando!

Queridos Irmãos, que a paz de Cristo esteja convosco!
Nesta última segunda-feira, celebramos a “Fety Pentecoste” aqui em Madagascar (A celebração de Pentecostes).
Depois de um tempo de refrigério e treinamento, nossos dias voltaram a ser muito ocupados novamente.
Deus está trabalhando!!!!
Obrigado por nos ajudar. Sem a sua oração e ajuda financeira não conseguiríamos.
Obrigado por ouvir o Espírito Santo.

Aproveite as oportunidades

“…aproveitem ao máximo todas as oportunidades.” Colossenses 4.5

Discipulado de mulheres é algo que a Jana sempre desejou fazer. E uma maneira que Deus abriu as portas foi através da costura.
Começamos o projeto em 2020. Por falta de recursos para este projeto, não pudemos realizá-lo de novo, pois entregamos as máquinas para abençoá-las ao final do curso, como forma de trazer novas oportunidades e dignidade para elas.
Este ano Deus abriu as portas! Conseguimos comprar todas as máquinas, tecidos … Que alegria! Um privilégio poder crescermos na fé e compartilharmos de Cristo com mulheres com uma vida tão árdua. Algumas nunca pegaram em uma tesoura. A concentração e o desejo de aprender está estampado nos olhos.
Todos os dias começando com o discipulado e depois temos a aula de costura.
Orem por elas! Para que conheçam a Cristo e possam ter suas vidas transformadas pelo evangelho.
Obrigada por aqueles que ofertam nas nossas vidas e, assim, os projetos possam continuar acontecendo em Madagascar! Trabalhemos enquanto é dia!
Que o nome de Cristo seja conhecido e glorificado!!

Missão em um parágrafo – Ribeirinhos

“Não sabia sobre a história de Débora na bíblia” e “Não conhecia nada sobre Dorcas” foram as palavras de algumas mulheres na comunidade em Vila Dedé. Elas estão muito interessadas em estudar sobre as mulheres da Bíblia.
Todos os sábados fazemos estudos. Tem sido uma benção ver o quanto elas desejam aprender com essas personagens. Deus seja louvado sempre!

Obedeça a Deus e deixe as consequências com Ele

Em um dos dias e momentos mais difíceis do ministério, me deparei com essa frase, em um dos melhores livros que tive o privilégio de ler nos últimos tempos: “Obedeça a Deus e deixe as consequências com Ele” (Andy Stanley).
Quando nos dispomos a obedecer ao chamado de Deus em qualquer área de nossas vidas, as trevas se levantam para tentar de alguma forma nos paralisar, nos fazer recuar e desistir.

#somosME

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