A pós-modernidade é uma concepção da sociologia que remete aos tempos que vivemos hoje. Durante o período depois de Cristo, a sociedade já passou por um tempo de pré-modernidade, com o domínio da religião, e modernidade, com domínio da razão, até chegar na situação atual. Os nossos tempos têm características muito fortes que estão marcadas dentro de nós.
Mas qual a razão de falar sobre isso?
Compreendemos que a igreja de Cristo precisa entender o seu tempo para saber como se comunicar e ser relevante para as pessoas que precisam do Evangelho. É preciso saber o que as pessoas sonham, pensam, têm medo, sentem e precisam. Jesus, por exemplo, foi tão preciso com as suas parábolas porque com elas levava as pessoas a imaginarem situações corriqueiras de suas vidas e assim elas entendiam a mensagem.
Mas o que marca a nossa época? Entre tantas outras coisas, o individualismo. Ele, nesse sentido, tem muito a ver com o egoísmo, e se manifesta quando colocamos a nós mesmos acima dos outros ou quando menosprezamos a relação em sociedade ou com outras pessoas. Afinal, para que se ocupar ou preocupar com os problemas dos outros, se os meus próprios eu já não consigo resolver?
O individualismo tem feito as pessoas buscarem só o que interessa para elas, ainda que precisem passar por cima de outros. Vemos isso em empresas, na política, nas relações sociais e, infelizmente, na igreja. É comum que pessoas procurem a igreja para satisfazer suas necessidades, para buscarem interesses em relações ao seu trabalho, aos seus relacionamentos e aos sentimentos. Vai-se à igreja para que ela lhe sirva pessoalmente e supra as necessidades, e se ela não fizer isso, é só sair e procurar outra que faça.
Desse modo, há muitas pessoas que professam a fé cristã mas se mantém longe de igrejas, pois lá há outros pecadores que mais incomodam do que ajudam. A igreja, para muitos, faz sentido somente quando satisfaz à sua individualidade, e isso é um sintoma do nosso tempo. Com isso, busca-se também somente a salvação individual, sendo que o Evangelho é a boa nova de Deus para todos, que também implica em dedicação e amor pelos outros.
“Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. ” João 17.20-21
A Igreja de Cristo precisa combater o individualismo com seus próprios membros protestando contra ele por meio da renúncia, buscando uma vida de comunhão e auxílio mútuo, e propagando a mensagem que Jesus Cristo anunciou, quando lhe perguntaram sobre o maior mandamento:
Respondeu Jesus “O mais importante é este: ‘ouve, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus, o Senhor é o único Senhor. Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças’. O segundo é este: ‘ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe mandamento maior do que estes”. Marcos 12.29-31
Por Missão Zero
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