No livro “Igrejas que transformam o Brasil”, o pastor Sergio Queiroz apresenta dados de uma grande pesquisa realizada com várias igrejas aqui no país que estão transformando a realidade onde estão inseridas. Ele ainda explica detalhadamente o que elas possuem em comum. No final do livro, um dado importante para os nossos dias e para o futuro da igreja no Brasil e no mundo é levantado: dos mais de 1400 pastores entrevistados, 43% são covocacionados ou voluntários. Queiroz escreve que “essa informação sobre a quantidade de pastores que realizam outro trabalho ou são voluntários na igreja é de suma importância e pode ser uma tendência futura”.
É necessário que comecemos a falar sobre a importância de pessoas covocacionadas no pastoreio de igrejas já existentes e na plantação de novas. Abaixo, cito algumas, dentre várias, vantagens de ser covocacionado na plantação de igrejas.
- Relacionamento com pessoas não cristãs
O coração do mundo bate com o pulsar do mercado. É no trabalho que as pessoas passam a maior parte de seu tempo e obtêm certa satisfação. É justamente ali o lugar certo para entrarmos na vida das pessoas naturalmente. Nosso local de trabalho é um cenário aberto, orgânico e propício aos relacionamentos. Nesse ambiente, as pessoas têm a oportunidade de observar o que fazemos, nosso caráter e o que é prioridade para nós. As pessoas precisam ver a vida cristã sendo vivida diante de seus olhos.
- Maior envolvimento com a cidade
Covocacionados são vistos como pessoas que investem na sociedade, criando serviços, provendo educação ou empregando pessoas. Tal viabilidade gera respeito e abre portas para explicar porque somos diferentes e do porquê escolhemos assumir nossa posição no mercado de trabalho com base em valores bíblicos.
- Estimula o compartilhar de liderança
Como o plantador não dispõe de todo o seu tempo para a dedicação à igreja, pois está trabalhando em sua área de atuação no mercado, mais pessoas precisam se envolver ativamente com o Reino por meio dos seus dons e talentos. Essas pessoas compreendem que o pastor/plantador precisará de sua ajuda nos relacionamentos, pastoreio, evangelismo, discipulado e para o funcionamento das atividades da igreja.
- Questão financeira
Todo projeto de plantação necessita de uma igreja-mãe e também de parcerias financeiras. Essas garantem a execução do projeto por determinado tempo, normalmente por volta de 4 anos. Infelizmente, muitos dos projetos de plantação não atingem o autossustento para manter um pastor de tempo integral no trabalho. O que acontece com essas igrejas recém-plantadas que não conseguem se sustentar financeiramente?
Uma ótima alternativa é o plantador atuar como covocacionado. Por possuir outra fonte de renda, não será afetado por questões financeiras por parte da igreja. Por consequência, o projeto de plantação não terá grandes alterações. Outra questão importante é a continuidade do tempo de trabalho, pois independentemente do número de pessoas que fazem parte da nova igreja ou de sua condição financeira, o plantador continuará a atuar no pastoreio.
Mauro Westphal – coordenador da Missão Zero
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