Você já deve ter ouvido falar muitas vezes sobre como a tecnologia têm mudado os nossos costumes de maneira muito rápida, e de como é preciso um grande esforço para se manter atualizado no que está acontecendo. O jeito que vivíamos um ano atrás em relação à tecnologia já é muito diferente do de hoje, mas dessa vez por um motivo diferente: a Pandemia nos “obrigou” a levarmos a sério o mundo virtual. Não é que a tecnologia tenha mudado tudo de lá para cá; nós é que mudamos a nossa relação com a tecnologia.
Não é segredo também que a geração mais nova lida com o mundo digital com muito mais facilidade que as pessoas mais velhas, até por terem nascido e crescido num ambiente onde a internet já estava presente. Por outro lado, quando a pandemia obrigou as diversas gerações a usarem mais a internet, provocou as igrejas a transmitirem seus cultos online e fazerem encontros por plataformas como o Zoom, essa diferença geracional foi diminuída. Muito mais pessoas conseguem agora “se virar” no ambiente virtual.
Essa é uma oportunidade crucial de a igreja aprender a lidar com crianças, adolescentes e jovens dos dias atuais e aprender a responder às suas expectativas. Como a igreja pode alcançar aos jovens, ser relevante a eles e os estimularem a se engajar na sua missão? Como a igreja pode “concorrer” com tantas alternativas oferecidas no mundo virtual? Afinal, não se trata apenas dos jovens (que são uma faixa-etária essencial à igreja), mas destes que além de já serem igreja hoje, serão igreja por muito tempo pela frente. Se a igreja não alcançar os jovens hoje, quem será a igreja daqui a 15, 30 ou 50 anos?
Primeiramente, é preciso conhecer a realidade dos jovens que, entre muitas coisas:
– não esperam estabilidade. Não fazem questão de membresia, fidelização. Fazem parte das coisas que permanecem relevantes para si.
– assistem o que querem, na hora que quiserem. Assim como quem assiste Netflix, não gastam tempo com o que os entedia e não querem ter um horário fixo para assistirem.
– precisam conhecer para confiar: assim como muitos “YouTuber’s” fazem sucesso quando mostram os detalhes do seu dia-a-dia, os jovens querem conhecer para que possam confiar.
– desconfiam da igreja. O jovem não vai ser cristão apenas por tradição de família e vai ter desconfianças em relação à igreja, à religião e aos cristãos.
– estão dispostos a se envolver em causas: assim como sempre foi, o jovem está disposto a se envolver em causas. Precisam, no entanto, ver ação. Seguem líderes que agem, colocam a mão na massa, e que não simplesmente falam.
Como a igreja vai lidar com cada um desses desafios em relação à juventude? Não há uma resposta fácil. Não podemos, no entanto, ignorar a realidade. Além disso, precisamos valorizar a juventude e os jovens que já estão nas igrejas, dando a eles espaço para servir e trabalhar. Os jovens são essenciais trabalhadores na missão e na causa do Reino de Deus. Paulo já sabia disso quando investiu no jovem Timóteo:
“Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza.” 1 Timóteo 4:12
Que o Espírito Santo guie a igreja na sua desafiadora tarefa de missão aos jovens!
Por Missão Zero
Novos Desafios, Novos Horizontes
Juntos podemos enfrentar novos desafios e alcançar novos horizontes na missão de Deus!
Um Ensaio sobre o Amor Multicultural
Um ensaio sobre o amor missionário, que se importa com o outro, se doa, e leva o amor de Deus aos diferentes povos, línguas e nações.
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