“O que é verdade para você, pode não ser verdade para mim”. Você já ouviu essa frase? Ela e outras frases muito parecidas têm se tornado muito comuns nos últimos tempos. Afinal, quem sabe a verdade, e qual é ela? Alguém pode falar a verdade e exigir que outros a aceitem? As nossas diferentes noções de mundo não nos dão diferentes noções de realidade?
Toda essa ideia pode ser chamada de relativismo, que é quando se entende que o que é verdadeiro ou falso é produto da concepção ou tradição de uma pessoa ou grupo e que isso pode variar para outra pessoa ou grupo. Não há dúvidas de que isso faz sentido em alguns pontos: para alguém, a verdade é que o inverno é a melhor estação do ano, enquanto para outro a verdade é que o verão o é.
O problema, no entanto, que temos que lidar, é que essa concepção do que é verdade atinge os níveis mais profundos da vida das pessoas: sua identidade, sua visão de como o mundo veio a existir, o entendimento de que Deus existe ou não, o entendimento daquilo que é moralmente certo e errado. Como conciliar o mundo dos relativos com o Cristo que é A verdade?
“Respondeu Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.” João 14.6
Jesus é a verdade porque é absoluto, é real independente de quem nele acredita ou não. Jesus vai muito além do relativo e é a própria verdade. Ele veio e venceu a morte para nos redimir, nos salvar de nós mesmos e do nosso pecado e nos levar até o Pai. Ele é a verdade que liberta!
“E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” João 8.32
Pode parecer muito conveniente poder determinar as nossas verdades, e por isso um entendimento relativista é apelativo. Afinal, quem é capaz de determinar as verdades pode nunca estar errado e pode sempre se justificar nos seus atos. Entretanto, esse próprio desejo pela verdade é evidência em nós da busca por aquilo que é de fato e profundamente verdadeiro, e essa busca só vai ser satisfeita em Jesus.
É necessário levar muito a sério as quatro características da pós-modernidade que essa série levantou, entre muitas outras. Precisamos saber que isso afeta e muito as expectativas e perspectivas das pessoas, inclusive em nós mesmos, e não podemos ignorar esse fato nas igrejas e nos nossos relacionamentos no dia-a-dia.
Apesar disso tudo, os obstáculos do nosso tempo ainda são totalmente superáveis. Devemos nos capacitar, saber o que as pessoas pensam e falam, conhecer profundamente a Bíblia e ter um relacionamento próximo com Deus, mas no final ele é a resposta de tudo. Para a pessoa presa no próprio individualismo, escrava das compras e consumista, aquela que idolatra outros ou que relativiza as verdades essenciais, a resposta é Deus. Somente Ele pode suprir todas as expectativas, preencher cada vazio e nos dar satisfação no que somos e fazemos. O desafio é grande, mas o nosso Deus é muito maior.
“Foi para liberdade que Cristo nos libertou” Gálatas 5.1
Por Missão Zero
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