“O meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros como eu os amei.” João 15.12
O mundo cristão tem mudado bastante e a secularização tem suas consequências também na Europa. Vivo num país de uma longa herança cristã, mas em geral as igrejas experimentam uma diminuição no número de batizados, confirmados, etc. Para muitas pessoas a igreja parece não ter nada de relevante para oferecer. Os jovens não são leais às organizações e denominações, mas à causa, no que realmente importa.
Temos tudo e vivemos como se não precisássemos mais de Deus. E ainda parece que temos uma competição para mostrar o quão bem-sucedidos somos. Ao mesmo tempo, muitas pessoas sentem-se sós e anseiam por pertencer e serem vistas como quem são.
Como podemos fazer com que as pessoas descubram o que Deus pode oferecer?
A tarefa da igreja, e, portanto, nossa, visto que somos a igreja, é viver o evangelho em nossas vidas cotidianas. Nós somos a Bíblia que as pessoas leem. Não devemos ser super-heróis que fazem tudo certo em todos os momentos, mas sim admitir que precisamos de Jesus, sua graça e perdão, poder e orientação. Devemos viver uma vida de pecadores perdoados que são convidados a viver como Jesus nos chamou, a amar a Deus e ao nosso próximo, cuidar das pessoas e apoiar uns aos outros. Na igreja somos bons com as palavras, mas o poder do exemplo é o que fala mais alto. Nossa oportunidade está em construir relacionamentos e sermos íntegros e honestos.
Nós, humanos, sempre precisamos uns dos outros. O mundo pode não ser o que costumava ser. Mas nunca sai de moda as pessoas se conhecerem, compartilharem a vida e a fé. Nunca deve haver dúvidas de que um grupo de pessoas comprometidas e atenciosas pode mudar o mundo. Precisamos de pequenos grupos que sejam inclusivos e que compartilhem sua fé em Jesus e usem seus talentos para fazer a diferença. Pequenos grupos que se preocupam tanto em ser missionários na comunidade em que vivem, quanto em se engajar na igreja global.
Estamos na fase final do Campeonato Europeu de Futebol. Assisti a vários jogos e percebi que algumas equipes se destacam. Claro que todos ficam felizes quando marcam, mas há algo no espírito de equipe que faz uma equipe se destacar. A intensa celebração de cada defesa bem-sucedida, onde os jogadores se abraçam e dão tapinhas nos ombros. O goleiro também participa da comemoração. É tão claro ver que eles estão juntos como uma equipe. Eles se encorajam. Um zagueiro deve defender seu time, isso é óbvio. Ele é pago por seu trabalho. Precisamos agradecê-lo quando ele está apenas cumprindo seu dever? Nessas equipes, sim, toda pequena vitória é comemorada, essa é a mentalidade dominante.
Penso que podemos transferir isso para a igreja, nossas comunidades e pequenos grupos. Será que amamos uns aos outros? O que o mundo vê? Nós torcemos uns pelos outros como jogadores do mesmo time?
A família cristã é grande, universal e diversa e consiste em pecadores perdoados. Em vez de buscar a discórdia, devemos amar e promover o perdão e a compreensão. O que Jesus faria? Somos chamados a viver o evangelho em nossos relacionamentos. Devemos apontar para Jesus, para a salvação e a graça. Nós somos a Bíblia que o mundo lê.
“Ao contrário, encorajem-se uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama “hoje”, de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado.” Hb 3.13
Evy Torunn Nyvoll – Assessora da Sociedade Missionária Norueguesa

Eu quero acreditar em quem você acredita
Não entendi essas palavras na hora de ouvi-las. Por um instante pensei que talvez fosse uma armadilha. Eu tinha retornado ao país depois de mais de 5 anos e estava completamente desatualizada de como a polícia secreta estava operando. Meu amigo podia ser um informante da polícia religiosa. Eu precisava me sentar com ele num lugar onde pudesse indagar mais a respeito. Não é bem-visto pela comunidade local que mulheres solteiras recebam homens em suas casas. Depois de vários dias tentando me encontrar com Cristian, superei meus próprios medos e preconceitos e o convidei para conversar em casa.

Os sinais os acompanhavam
Conforme pregamos e anunciamos a Cristo, sua palavra é confirmada. Tive o privilégio de muitas vezes, ao passar o filme Jesus, poder ver tais ocorrências, especialmente onde o evangelho está sendo proclamado pela primeira vez. Não foi diferente desta vez!
Durante o dia visitamos as famílias. Compartilhamos do evangelho e, no fim do dia, passamos o filme Jesus. Começamos o filme, a vila estava lá para assistir, de repente ouvimos um barulho. Já sabia: “tiros” – os ladrões de gado estão aqui! Algumas pessoas saíram correndo. Mais tiroteio….
A pessoas estava com os corações quebrados, mas o entendimento veio, o Espírito atuou e a palavra se confirmou com sinais, da necessidade do evangelho para mudar a realidade, de que a vida que levam não é o que Deus planejou.
#somosME
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