A Bíblia afirma, sem deixar nenhuma dúvida, de que somente Jesus Cristo é a única pessoa que oferece salvação (At 4.11-12) e vida eterna (Jo 3.16) para a humanidade. Ela também destaca que é indispensável confessar com a boca que “Jesus é o Senhor e no seu coração crer que Deus ressuscitou Jesus” (Rm10.10).
Durante o período da Reforma, no século XVI, Martim Lutero escreveu: “Justo não é quem pratica muitas obras, mas quem, sem obra, muito crê em Cristo”. Mas quem é Jesus Cristo, que os cristãos confessam como Senhor e Salvador? Segundo o apóstolo Paulo, em sua carta aos colossenses, em Jesus Cristo “habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade” (Cl 2.9). A Confissão de Augsburg, uma importante confissão da fé evangélico-luterana de 1530, declara que Jesus Cristo é “verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que verdadeiramente nasceu, padeceu, foi crucificado, morreu e foi sepultado (…) no terceiro dia ressurgiu verdadeiramente dos mortos, subiu ao céu e está sentado à destra de Deus” (Art. 3).
Lutero lembra também que o Senhor Jesus Cristo “vem até nós ou somos levados até ele” ali onde se apresentam os seguintes elementos: a pregação da Palavra de Deus, a administração dos sacramentos, o exercício da oração e o sofrer a cruz, entre outros. Onde estes elementos estão presentes, é possível visualizar a existência do povo cristão, a Igreja. Esta, por sua vez, tem a dádiva e a tarefa de zelar para que, em todos os tempos, o nome de Jesus Cristo continue sendo proclamado como o único nome – somente Cristo – que tem o poder de redimir o mundo todo que “que está debaixo do poder do Maligno” (1 Jo 5.19).
A existência e a missão da Igreja, no entanto, caem ou ficam em pé com a exclusividade salvífica de Jesus Cristo. Quando, na atualidade, a exclusividade de Cristo, como Senhor e Salvador, é relativizada, em prol de uma pretensa tolerância para o bom convívio entre as religiões, povos e culturas, então certamente a Igreja deixa de ser Corpo de Cristo e torna-se uma organização humanitária, que pode ser de boa aparência aos olhos humanos, mas não é mais Igreja Cristã. Que Deus conceda diariamente à Sua Igreja a força para crer, confessar e obedecer somente a Cristo!
Mário Francisco Tessmann
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