Teodorico! Este nome significa alguém ou algo para você? Talvez não, mas significa muito para mim. Significa, entre outras coisas, que o acento que dei ao discipulado no meu ministério pastoral, desde o princípio, estava absolutamente certo.
Teodorico e sua esposa Neiva chegaram à igreja onde eu era pastor há pouco tempo, isto no ano de 1972! Eles vieram morar em nossa cidade por questões profissionais e procuravam uma igreja para continuarem sua caminhada de fé recém iniciada. Queriam construir sua vida matrimonial em bases cristãs sólidas e precisavam de uma família da fé.
Haviam coisas que nos eram comuns: éramos jovens, casados a dois anos, cheios de planos e com muitas perguntas. Eu pus o olho neste Teodorico e “deu liga”!
Entrei com ele num processo de discipulado. Logo nossas esposas se tornaram amigas e passamos a conviver intensamente – semanalmente íamos a casa deles para estudar as escrituras e compartilhar de nossas vitórias e fracassos.
Três coisas marcaram este convívio – fidelidade, transparência e confidencialidade. Todas as atividades da Comunidade eram motivo para convivermos. E não só na igreja, mas também no decorrer da semana nós estávamos juntos – em muitas das longas viagens às comunidades filiais, Teodorico e Neiva iam conosco. O futebol do sábado à tarde era sagrado. Como ele disse estes dias para mim: “Foram muitos e muitos jantares e almoços juntos em nossa casa e também na casa pastoral”!
Na verdade, eu estava pondo em prática com Teodorico e sua esposa e mais algumas pessoas da Comunidade o discipulado de convivência. Eu havia aprendido com meu pai na fé e discipulador que Jesus tinha preparado os homens e mulheres que foram os alicerces da Igreja através deste tipo de discipulado. Fora no convívio com ele que os Doze (Marcos 3.13-14), os Setenta (Lucas 10. 1ss), os Cento e Vinte (Atos 1.15-22), as mulheres (Marcos 15.40-41) foram lapidados e se tornaram os herdeiros e os porta-vozes da Salvação e os heróis de Atos dos Apóstolos. Discipulado de convivência já praticado por Moisés e Josué, Elias e Eliseu, depois por Paulo e Timóteo e assim através de toda a história bíblica.
Não foi por outro motivo que Jesus Cristo determinou que na Igreja, o Discipulado seria a ferramenta para levar o Evangelho a todo o mundo. O discipulado que ele praticara seria o modelo de ministério que todos deveriam considerar. Este seria a chave para alcançar todas as pessoas, em todos os lugares e em todos tempos. As outras atividades que se praticassem, por melhor que fossem, seriam acessórias e secundárias.
Portanto o discipulado não é uma atividade que devemos praticar nas Comunidades ou em nossa vida pessoal ao lado de outras. Precisa ser o centro de tudo o que fazemos. Deve se tornar um estilo de vida no qual estamos envolvidos o tempo todo. É nas pessoas discipuladas que vai estar ancorado o futuro saudável de nossas Comunidades. Este será o melhor legado que nós, homens e mulheres, líderes e pastores, poderemos deixar para a próxima geração.
Com nossa mudança de Comunidade em 1975 nosso contato com Teodorico e Neiva, já agora com duas filhas, foi quase que cortado. Nos encontramos numa visita deles a nossa casa na nova cidade e depois ainda em três anos sucessivos nos retiros de Carnaval. Depois eles saíram totalmente de nossa agenda. Soubemos que eles também tinham mudado de cidade e tinham achado uma Igreja nesse novo lugar.
Eis que alguns meses atrás voltamos a ter notícias pessoais deles. Isto nos levou a um novo contato. Teodorico e Neiva continuam ativos no ministério de discipulado em sua igreja local. Ele hoje é advogado e usa seu gabinete como púlpito buscando levar seus clientes a Cristo. Estão envolvidos há mais de 40 anos (!) no discipulado como seu acento no ministério de jovens casais e formação de lideranças de sua igreja. Isto desde aqueles velhos tempos, quando os acolhemos e os envolvemos no discipulado de Cristo.
Logo que a pandemia do Covid-19 amainar, um encontro em nossa casa e sítio já está programado. Serão mais alguns almoços e jantares que vamos celebrar juntos neste caminho do discipulado que continua até que a boa obra de Cristo, iniciada na Cruz, esteja completa.
E nós, Vera e eu, como discípulos de Jesus, poderíamos ter feito algo melhor do que isto naqueles idos de 1970 e através de toda a nossa vida e ministério?
Sergio Schaefer
Por Missão Zero

Aproveite as oportunidades
“…aproveitem ao máximo todas as oportunidades.” Colossenses 4.5
Discipulado de mulheres é algo que a Jana sempre desejou fazer. E uma maneira que Deus abriu as portas foi através da costura.
Começamos o projeto em 2020. Por falta de recursos para este projeto, não pudemos realizá-lo de novo, pois entregamos as máquinas para abençoá-las ao final do curso, como forma de trazer novas oportunidades e dignidade para elas.
Este ano Deus abriu as portas! Conseguimos comprar todas as máquinas, tecidos … Que alegria! Um privilégio poder crescermos na fé e compartilharmos de Cristo com mulheres com uma vida tão árdua. Algumas nunca pegaram em uma tesoura. A concentração e o desejo de aprender está estampado nos olhos.
Todos os dias começando com o discipulado e depois temos a aula de costura.
Orem por elas! Para que conheçam a Cristo e possam ter suas vidas transformadas pelo evangelho.
Obrigada por aqueles que ofertam nas nossas vidas e, assim, os projetos possam continuar acontecendo em Madagascar! Trabalhemos enquanto é dia!
Que o nome de Cristo seja conhecido e glorificado!!

Missão em um parágrafo – Ribeirinhos
“Não sabia sobre a história de Débora na bíblia” e “Não conhecia nada sobre Dorcas” foram as palavras de algumas mulheres na comunidade em Vila Dedé. Elas estão muito interessadas em estudar sobre as mulheres da Bíblia.
Todos os sábados fazemos estudos. Tem sido uma benção ver o quanto elas desejam aprender com essas personagens. Deus seja louvado sempre!
#somosME
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