Na Missão Zero, cremos que cada passo dado em direção ao outro é, antes de tudo, um movimento em direção ao coração de Deus. Somos chamados a viver uma fé que transborda fronteiras — geográficas, culturais e espirituais — anunciando o evangelho e formando discípulos comprometidos com a justiça, a reconciliação e a vida plena em Cristo. Este blog é uma janela aberta para histórias reais que brotam do chão da missão, testemunhos de transformação que acontecem quando o amor de Jesus encontra o cotidiano de pessoas e comunidades ao redor do mundo.
Treze anos em Madagascar nos ensinaram muito. Aprendemos o idioma, reconhecemos as diversas etnias que moldam o país, partilhamos das alegrias e dores desse povo. Já vimos ministérios nascerem, discipulados se aprofundarem, feiticeiros se renderem a Cristo; frutos se revelarem — alguns visíveis, outros silenciosos. Mas, mesmo depois de tanto tempo, seguimos conscientes de uma verdade essencial: a missão não é apenas um ponto de chegada, mas uma jornada constante de aprendizado, dependência e entrega.
Missão exige mais do que bagagem teórica. Exige sensibilidade ao Espírito e fidelidade a Cristo. E foi uma história recente que nos lembrou disso de maneira profunda.
Há pouco tempo, Léa — uma das meninas que caminha conosco há anos e é líder no ministério das quartas-feiras — chegou em casa visivelmente abalada. Sua casa havia sido invadida pelos temidos Malasos (ladrões de gado). Ainda em choque, ela nos contou que haviam perdido tudo.
Situações parecidas já haviam nos visitado, e nossa primeira reação foi orar e agradecer por estarem todos vivos. Mas, naquele instante, o Senhor falou ao nosso coração com clareza: “Desta vez, não basta apenas orar.”
Era hora de agir. Cuidar. Proteger. Buscar apoio. Era hora de reaprender a responder — não apenas com palavras, mas com atitude. Mais uma vez, compreendemos que missão também é amor que se move.
Esse episódio nos lembrou de que não estamos aqui para repetir fórmulas — nem as que deram certo, nem as que falharam. Estamos aqui para obedecer. Mesmo quando isso significa abrir mão dos nossos métodos e nos deixar ser guiados, outra vez, pela voz do Espírito.
Precisamos nos lembrar de que o missionário, antes de qualquer coisa, é um discípulo. E o discípulo, por mais longa que seja sua caminhada, ainda está sendo moldado — todos os dias — à semelhança do Cordeiro, para amar e agir como Ele.
A resposta que demos à perda de Léa foi um testemunho não apenas para ela e sua família, mas também para as mais de 1200 crianças do projeto que acompanhamos. E, claro, foi um aprendizado profundo para nós.
Nosso clamor tem sido por um coração cada vez mais quebrantado. Que jamais nos tornemos insensíveis à voz de Deus. Que a rotina do servir nunca nos roube a sensibilidade do discipulado.
Por isso, seguimos orando: “Senhor, ensina-nos de novo.”
Porque aqui, nas terras pedregosas de Madagascar, não apenas servimos — mas somos transformados, dia após dia, à semelhança dAquele que pode todas as coisas. E nossa esperança é que tudo em nós glorifique o nome de Cristo.
Se essa história falou com você, não a guarde só para si. Compartilhe com alguém, inclua em suas orações, e descubra como você também pode se envolver. A missão é uma resposta de amor — e todos nós temos algo a oferecer.
👉 Conheça mais projetos, contribua ou junte-se a esse movimento em missaozero.org.br.
Juntos, seguimos com corações ensináveis, pés prontos a servir e olhos voltados para Cristo.
Família Basso – Projeto Madagascar
Por Missão Zero

Novos Desafios, Novos Horizontes
Juntos podemos enfrentar novos desafios e alcançar novos horizontes na missão de Deus!

Um Ensaio sobre o Amor Multicultural
Um ensaio sobre o amor missionário, que se importa com o outro, se doa, e leva o amor de Deus aos diferentes povos, línguas e nações.
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