MONTEVIDÉU, URUGUAI
PROJETO DE PLANTAÇÃOCONTEXTO
O Uruguai tem uma população de 3.426.260 pessoas, sendo que 1,3 milhões vivem na capital, Montevidéu. Os uruguaios falam espanhol, gostam muito de tomar mate e respeitam muito as ideias dos outros. É
um país cuja identidade nacional está associada ao futebol.
Considerando o fato de compartilhar uma extensa fronteira, ao norte,
com o Brasil, tem estado em contato direto e permanente com a cultura
brasileira, sendo porta de entrada de diferentes correntes religiosas que
tem influenciado o Uruguai. Reflexo disso é que nesta região, os evangélicos têm se expandido mais que no resto do país, até alcançar mais de 20% da população. Assim, somado aos católicos, correspondem
a 50% da população.
Por outro lado, a realidade de Montevidéu e do litoral sudeste é muito diferente. Ateus, agnósticos e crentes que estão fora das igrejas constituem mais de 50% da população e os evangélicos hoje chegam a
apenas 8,9%.
Neste sentido a sociedade uruguaia geralmente classifica as pessoas como religiosas ou não religiosas. Considerando que religioso é
qualquer pessoa que tenha uma crença ou fé (aqui eles agrupam:
católicos, evangélicos, mórmons, testemunhas de Jeová, pentecostais,
neopentecostais etc.).
A sociedade se define como geralmente agnóstica, não ateia. E as famílias agnósticas geralmente continuam a desenvolver ritos religiosos, como o batismo, o casamento e o sepultamento, como tradição.
O desenvolvimento da filosofia também é muito incentivado e, sendo um país com um forte “secularismo”[1], os jovens aprendem em instituições de ensino técnico ou superior que a religião se enquadra no domínio do mágico-mitológico. Além disso, expressões semelhantes ao culto pagão de Iemanjá, por exemplo, são consideradas manifestaçõesda cultura do povo e, por isso, são promovidas.
O suicídio é uma realidade difícil na sociedade uruguaia, pois é o país com o maior número de suicídios na América Latina. Em 2022, 823 uruguaios cometeram suicídio, uma média de duas pessoas por dia. Isso torna o suicídio a causa mais frequente de morte violenta, dobrando o número de mortes causadas por acidentes de trânsito ou homicídios.
O cenário evangélico uruguaio é formado por pequenas igrejas com uma média de 25 pessoas. Existem duas grandes igrejas em Montevidéu que têm mais de 100 crentes. Igrejas evangélicas históricas como Luterana, Metodista, Anglicana e Valdense unem-se à Igreja Católica Romana em uma irmandade ecumênica.
A maioria das igrejas têm pouca base histórica e, em geral, sua liderança tem pouca formação bíblico-teológica e, por se tratar de uma sociedademais reflexiva, que exige um nível de conhecimento mais profundo, acredita-se que o cristão é alguém que não pensa.
ESTRATÉGIAS
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OBEJTIVO: Plantar uma comunidade cristã, sacramental, biblicamente íntegra, estável, autossustentável, focada em alcançar as pessoas para que tenham um encontro com Cristo, que incentiva o discipulado e a multiplicação.
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PÚBLICO-ALVO (não exclusivo): Pessoas entre 20 e 50 anos, inseridas no mercado de trabalho, de escolaridade média e alta, que necessitam um espaço saudável para viver sua fé.
CRONOGRAMA
Plantação – Semeadura (julho 2023 – fevereiro 2024)
- Oração;
- Treinamento dos plantadores: Desperta Online, Multiplique, Igrejas Discipuladoras;
- Estagio na comunidade mãe (Igreja Evangélica São João, Pelotas/RS)
- Absorver a cultura de discipulado da comunidade mãe;
- Seleção da cidade;
- Ampliação de conhecimento da população local, com visitas à cidade e entrevistas com diversas pessoas;
- Seleção do bairro e moradia dos plantadores;
- Estimativa de investimentos e busca de parcerias financeiras;
- Busca de mentores estratégicos e espirituais.
Plantação – Início (março 2024 – dezembro 2024)
- Plantadores passam a residir no local;
- Formar um grupo base a partir de novos cristãos;
- Treinar através de um microgrupo de discipulado o grupo base e estimulá-lo a aprofundar relacionamentos com não cristãos;
- Planejar com cuidado o processo de discipulado;
- Procurar um local adequado para os cultos públicos.
Plantação – Desenvolvimento (de 2 a 4 anos)
- Início do culto público;
- Formação de pequenos grupos de discipulado com os novos membros;
- Ampliação de estruturas ministeriais, conforme a processo de discipulado;
- Busca por autonomia financeira.
“Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele dequem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue?”
– Romanos 10:14
PLANTADORES
Miguel e Varinia
São casados, ambos nasceram e foram criados no Chile em ambiente católico romano. Eles são convertidos ao luteranismo pela graça de Deus e foram chamados por Deus desde tenra idade a servir e evangelizar nos seus contextos.
Miguel trabalhou como pastor ordenado em comunidades luteranas no centro do Chile. Juntos pastorearam comunidades no sul do país, passando um período de muito aprendizado. Durante esse tempo, Varinia começou a estudar teologia, e ambos atuaram como professores universitários nas áreas da economia e das comunicações.
O casal pastoral foi abençoado e viveu um tempo nos Estados Unidos e no México, aprendendo em primeira mão sobre o trabalho transcultural, e continua aprendendo já que atualmente estão no Brasil.

MOTIVAÇÃO
Em 2018, o missionário chileno Miguel, sendo fiel ao seu chamado pastoral, encontrou o diretor de projetos da Missão Zero, Mauro Westphal, pela internet. Nesse momento começou-se um diálogo que permanece até hoje, sempre focado na possibilidade de plantação de Igrejas.
Dois anos antes, em 2016, o casal missionário (Miguel e Varinia) viajou para Montevidéu. Eles caminharam pela primeira vez juntos por suas ruas e Deus colocou nos seus corações um amor pela cidade e por esse país que eles reconheceriam anos depois.
Quando os missionários perceberam o seu chamado, ao sair do Chile em 2020, para ir evangelizar outras culturas, nunca imaginaram que o lugar que o Senhor tinha elegido era o Uruguai. Eles trabalharam e oraram a Deus para que ele mostrasse o lugar.
A Missão Zero tinha pensado em alcançar o Uruguai, e o amor que as congregações luteranas do Sul do Brasil têm por este país é muito grande. Eles oraram pelos uruguaios, e sempre olharam para o país vizinho com olhos de missão. Necessitavam dos instrumentos adequados para chegar a esse país, de língua diferente e tão secularizado.
Em abril de 2023, Deus mostrou tanto para os missionários como para a Missão Zero que tinham que trabalhar juntos, mas não em qualquer lugar: o local era Montevideo, Uruguai.
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